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MATA ATLÂNTICA e a transformação da paisagem

Atualizado: 14 de dez. de 2020

Desde o início dos tempos, a atuação do homem na natureza, interfere negativamente alterando as paisagens com as extinções de espécies e degradações do meio ambiente. Sua própria evolução, exploração territorial, domesticações de animais e vegetais e a introdução de espécies exóticas em biomas distintos trouxeram-nos ao momento em que vivemos hoje.



“Eles não lavram nem criam. Nem há aqui nem boi, nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem galinha, nem outra nenhuma alimária que seja acostumada ao viver dos homens”. Pero Vaz de Caminha (1500 apud ANDRADE-LIMA, 1984) .

Este trecho da carta de Caminha mostra o encanto sobre a fauna e flora brasileira e as diferenças de modo de vida europeu e manejo de animais em relação aos habitantes daqui naquela época. Não havia exploração, a convivência aqui era harmônica e de subsistência. O fascínio bela beleza natural e diversa brasileira rapidamente deu espaço para o início de catástrofe ambiental, destruição, exploração da Mata Atlântica e que persiste até hoje com uma diminuição territorial descomunal.


resultado de enquete: características e percepções sobre a Mata Atlântica

A Mata Atlântica é a segunda maior floresta pluvial tropical do continente americano, reconhecida mundialmente como uma das formações florestais mais importantes do planeta e que originalmente estendia-se de forma contínua ao longo da costa brasileira conectando-se até parte do Paraguai (região leste) e Argentina. Assim descreve Tabarelli (2014). É um bioma predominante que recobria quase toda a costa leste do Brasil, desde o Rio Grande do Norte até o Rio grande do Sul.

A grande extensão territorial, sua posição geográfica no globo e suas bacias hidrográficas influenciaram para que o país possuísse uma das maiores diversidade biológico junto com a Indonésia (MITTERMEIER, 2005). Porém, tudo que restou hoje foram imensos arquipélagos de fragmentos minúsculos e muito espaçados.

Inicialmente, a floresta tropical úmida conhecida como Mata Atlântica, uma formação florestal densa e heterogênea, que já recobriu cerca de 95% de território, do Domínio dos “Mares de Morros”, um termo romântico escolhido por Ab’Saber para descrever o bioma pela similaridade que os dóceis em morros, que avistados a distancia remetem ao mar em movimento, e que em 2003, mensurava 6% de sua cobertura original.

Em 2012, estimou-se 12,5% de cobertura original segundo Cabral e Bustamante (2014) o que mostra que o desmatamento diminuiu, e há uma efetiva regeneração considerando área de bioma e flora, porém, as ameaças às espécies, sobretudo fauna persistiram. Mesmo que a cobertura florestal se estabeleça, para a fauna ainda há de ampliar o manejo e reinserção de espécies de maneira cautelosa. Isto demonstra a relação muito mais abrangente entre área desmatada e conservação da biodiversidade.

Tabarelli et al; (2014) Explica que muito mais de 530 plantas e animais que ocorrem no bioma estão oficialmente ameaçados em vários níveis, tanto quando se focaliza no bioma descrito, quanto em níveis nacionais e até alguns exemplares em nível global.

Ab’Saber descreve a Mata Atlântica ou “Mar de Morros” (2003) em uma floresta que se distribui em um território de grande variabilidade de altitudes que influenciam na biodiversidade. De mais de 2.700 metros de altitude até o nível do mar. Esse relevo montanhoso determina outra fonte de heterogeneidade, semelhante à sua distribuição latitudinal conforme a orientação de encostas. Em uma mesma montanha, a encosta voltada para o Norte recebe uma quantidade de luz três vezes superior a uma voltada para o Sul influenciando consequentemente na sua fitofisionomia e biodiversidade.

São paisagens muito complexas, extremamente heterogêneas que se distinguem com grande variedade de exemplares de fauna e flora, e é esta variedade que enriquece o bioma com abundancia em espécies endêmicas. Algumas espécies, em cada fração distinta de clima, altitude e outros fatores se adaptam melhor que outras.


MindMaps das Formações Florestais que compõem a Mata Atlântica

Cabe observar que o próprio uso do termo ‘Mata Atlântica’, explica Oliveira (2012), pode ser uma decorrência da homogeneização de paisagens muito complexas, corroborando com o que descreve Ab’Saber, sobre a composição original de numerosas formações muito diversas em suas amplitudes, como a Floresta Ombrófila Densa e Mista, também conhecida como florestal pluvial tropical, (Segundo o Snif, 2020, entende-se por floresta ombrófila densa como a floresta que possui uma vegetação densa em todos os estratos como o arbóreo, arbustivo, herbáceo e lianas, onde o período biologicamente seco é praticamente inexistente e a mista com predomínio da espécie Araucaria angustifólia) a Floresta Ombrófila Estacional, Semidecídua que também é denominada Floresta Tropical Subcaducifólia (Onde sua vegetação está condicionada a duas estações climáticas: uma tropical com época de intensas chuvas de verão, seguida por estiagem acentuada e outra subtropical sem período seco, mas com seca fisiológica provocada pelo intenso frio do inverno, quando parte da vegetação perde suas folhas - Snif, 2020) as Florestas de Restinga, entre outras além de áreas de tensão ecológica.

Explicando um pouco mais e de maneira mais simplificada, essa grande extensão abriga, ampla variedade geográfica de características, desde a floresta muito úmida próxima ao litoral a uma mais seca no interior: de uma floresta sempre quente nas menores latitudes a uma com invernos rigorosos nos seus limites ao sul que faz com que o domínio apresente fitofisionomias muito diferentes entre as porções do bioma (Ab’Saber, 2003).

Isto por que os Biomas não são compostos unicamente de uma composição e configuração.

Elas se sobrepõem, intercalam, se comunicam. Não são margeados e encaixados como num quebra cabeças. Cada bioma, e por isto a denominação de Ab’Saber muito apropriada quando considera o termo ‘domínio da Mata Atlântica” por que é referencia ao bioma predominante. Dentro deste Bioma ou Domínio da Mata Atlântica, em sua imensidão de fitofisionomias e características específicas de solo entre outras cabem frações de outros biomas com todas as suas particularidades e especificidades inseridas.

Ao se classificar estas paisagens como Mata Atlântica é referente e considerando a transformação por que cada uma destas formações sofreu ao longo dos séculos e que levou ao surgimento de florestas secundárias e paisagens homogeneizadas, espraiadas por amplas regiões do território brasileiro (OLIVEIRA; ENGEMANN, 2012).

Há muitas relações e inter-relações de interdependências de dinâmicas de populações e comunidades importantes a considerar para uma possível reversão das perdas ou mitigação dos impactos da fragmentação sobre a biodiversidade. O tamanho da área é como já dito, importantíssimo. Porém, outros aspectos como dimensão fractal, grau de isolamento entre tantos outros precisam de atenção.

O século XX é o representante do fim da Mata Atlântica sustentável, afirma Dean (1996), que na época abarcava 17 Estados da federação, possuia apenas 7% da área existente no período da colonização brasileira. Se suas características passaram por diversas fases de transformações das paisagens por fatores antrópico ou naturais ao longo da historia, é possível afirmar a combinação de industrialização e da modernização da agricultura no ultimo século como determinante incentivadora da situação atual de fragmentação generalizada dos ecossistemas e as reações em cadeia decorrentes deste.

Outro aspecto importante é a função social inerente que a floresta desempenha. É sabido que a Mata Atlântica permeia 17 estados e 3.429 municípios e fornece serviços ecológicos essenciais á partir de sua biodiversidade para cerca de 70% da população brasileira. Ela mantém fonte de renda e geração de recursos em diversas modalidades que constitui uma base de recursos para uma parcela considerável do produto interno bruto do país (SCARANO, 2014, p. 272).

É evidente que esses processos determinam diferenças na composição de espécies melhor adaptada a cada fração do bioma quanto à latitude, altitude, tipo de estrato que dá origem e sustenta uma cadeia trófica, clima e todas as adversidades e peculiaridade de cada fração, bem como outras espécies que se adaptam aos mais variados espaços e ambientes diferenciando-se em espécies generalistas e endêmicas. Essa diversificação por vezes é benéfica para espécie e em outras não. Tudo depende de uma gama de fatores a se avaliar. O Hibridismo é uma variável decorrente.

É devido à quantidade de espécies endêmicas existentes que o bioma da Mata Atlântica, é considerado, segundo Mondardo et al. (2009), um ecossistema centro de evolução. Ele contém milhares de espécies endêmicas de área relativamente pequenas, limitadas por processos históricos, ainda não esclarecidos por completo segundo defendem Pereira et. al; (2010) defendem e que ainda assim, na fragmentação, o tamanho do fragmento não propicia a permanência da espécie.

Fator não mensurado na história de exploração e degradação do bioma na expansão industrial, populacional e agrícola foi o descaso com a natureza e a dependência da espécie humana em subsistir em uníssono com a mesma.

A biota da Mata Atlântica inclui uma grande variedade de formações florestais, como já foi dito, que possibilita a composição de táxons de diferentes origens biogeográficas e é dela que se depende grande variedade de serviços ecossistêmicos necessários ao bem-estar humano como as relações naturais que mantém em equilíbrio algumas doenças, cultivos agrícolas dependentes de polinizadores, clima ameno, fertilidade de solo e manutenção dos recursos hídricos, sem considerar a beleza cênica que o ambiente natural proporciona.

Os ecossistemas brasileiros estão sendo fortemente afetados pelo desmatamento (WWF, 2008).

Esta situação atual não é novidade. A ação antrópica ameaça a biodiversidade de ecossistemas desde o holoceno, numa intensidade que nenhum outro ser vivo foi capaz de fazer.

Nascimento e Laurance (2006 apud BARROS, 2007, p. 17) dizem que:

Fragmentos ou manchas de florestas ocorrem a milhões de anos na história natural da terra como nas glaciações, terremotos, queimadas, furacões, deslizamentos e vulcões todos esses eventos podem levar um habitat a se fragmentar por um processo natural, contínuo e lento, que por isolamentos tendem a levar espécies a evolução ou extinção por meio da seleção natural.

Não é recente o histórico de degradação florestal e tão pouco responsabilidade única dos colonizadores, ou da revolução industrial. Historicamente as grandes navegações trouxeram até aqui uma avalanche de explorações e a partir daí a colonização europeia deu o marco definitivo de mudança nas paisagens que se intensificou na revolução industrial, desenvolvimento capitalista, econômico e urbano chegando ao cume das ilhas de fragmentações de florestas da Mata Atlântica que mal pode se sustentar, porém, é importante relembrar-nos que a ação antrópica negativa do homem é secular, até milenar.

No que se refere à Mata Atlântica, favorecendo de sua biogeografia desde a antiga Pangeia, tornou-se ponto de interesse às comunidades humanas, como os ancestrais sambaquizeiros, que desbravavam a paisagem litorânea usufruindo de suas riquezas naturais de forma sustentável deixando suas marcas moldadas pela cultura e forma de viver. Além das comunidades coletadoras, houve aqui também, as pesqueiras e agrícolas que deixaram suas marcas nas alterações de paisagens e impactos a biodiversidade.

Importante considerar que as áreas desmatadas no domínio da Mata Atlântica apresentam tempos e historicidades distintas. Existem áreas que foram desmatadas no século XVI e assim permanecem até hoje. Temos, portanto, desmatamentos antigos e recentes, de grandes e de reduzidas extensões, em áreas planas e declivosas.

Antes da chegada dos europeus, era habitada por índios de varias etnias como os da Serra da Mantiqueira, hoje, a de maiores porções de fragmentos de remanescentes florestais com tamanho considerável, por Purís, Botocudos e Goitacazes que foi dizimada pela corrida do ouro.

Outras porções da Mata Atlântica em diversos e sequentes momentos históricos tiveram a exploração motivada por inúmeros fatores como o potencial madeireiro, o interesse pela Araucária angustifólia e outras espécies utilizadas de forma secundária na construção civil e fábricas de palitos de fósforo.

Em uma perspectiva histórica, é fato que o legado ambiental que nos chegou até hoje é produto das relações de populações passadas com o meio. Oque se nota atualmente, enquanto paisagem que conhecemos é evidencia de presença de seres humanos e não de sua ausência (OLIVEIRA, 2007).

Oque temos, em estudos recentes, porém ainda ínfimos diante dos avanços de perdas da biodiversidade é que apesar do potencial de restauração natural que a Mata Atlântica apresenta sobre a cobertura vegetal, a flora local, é que a fragmentação torna praticamente irreversível e dramaticamente insustentável se nada for feito sobre o futuro dos remanescentes castigados pelas perdas, sobretudo pela biodiversidade.

Em 2000 a Mata Atlântica foi concebida como um hotspot a fim de manter, mesmo que considerando que sua maior parte de cobertura vegetativa já desapareceu, sua biodiversidade e elevado grau de endemismo. O endemismo é ponto de interesse mundial em vários aspectos, como o farmacológico por exemplo. Na atualidade, segundo dados da fundação “SOS Mata Atlântica” (2016), muitos dos fragmentos remanescentes não passam de 100 ha. São mais de duas mil espécies de fauna e flora, oficialmente ameaçadas de extinção, onde muitas delas ainda não possuem proteção adequada que favoreça a conservação e tantas outras ainda desconhecidas.

“É evidente que os processos históricos de ocupação do território das florestas tropicais tenham alterado os seus padrões de biodiversidade” (OLIVEIRA, 2017 p17)

Conforme as paisagens florestais tornam-se fragmentadas, as populações das espécies são reduzidas, os padrões de migração e dispersão são alterados e os habitats tornam-se expostos às condições externas adversas anteriormente inexistentes, o que resulta, em última análise, numa deterioração da diversidade biológica ao longo do tempo (TILMAN et al.; TERBORGH et al., 1994,1997). Entre as inúmeras funções ecológicas das áreas florestadas, algumas são: Funções bióticas, hídricas, edáficas, climáticas, sanitárias, estéticas e controle de doenças que fazem repensar e empenhar esforços em pesquisas e políticas públicas a fim de restaurar o equilíbrio de forma sustentável.

Efeitos de atividades antrópicas negativas geradoras de degradação ecossistêmica da Mata Atlântica não é novidade para ninguém, nem politica nem histórica e nem cientificamente, particularmente perda e a fragmentação de habitats, são bem conhecidos por todos.

Entretanto, eles passaram a ter maior repercussão, segundo Cabral e Bustamante (2016) somente na última década devido principalmente, ao movimento popular motivado pelo grande número de vítimas acometidas pelas enchentes agravadas por rios assoreados e desabamentos de encostas desmatadas para ocupações irregulares, sem planejamento, em periferias, nos centros urbanos, nas metrópoles.

Crises desastrosas impulsionaram os governos a incorporar a conservação e a restauração dos ecossistemas, repensar o desmatamento e educação ambiental como elementos essenciais da saúde e da resiliência das grandes cidades da Mata Atlântica (GHARDT, 2004, p367)

Em 2014 e 2015 uma grande crise hídrica ocorre. Dados da ANA (2015) indicam que a crise é decorrente de uma redução drástica de volume de chuvas e ao manejo inadequado de bacias hidrográficas em níveis críticos, que refletem, diretamente as relações que o desmatamento responde. O manejo inadequado das paisagens somado a falta de planejamento, gestão e, sobretudo administração da manutenção dos lençóis freáticos, a quantidade de água nos reservatórios que abastecem alguns dos grandes centros urbanos brasileiros, como São Paulo, atingiu seus níveis mais baixos da história, forçando a redução e distribuição reduzida de consumo de água e energia e o aumento de emissão de carbono pela ativação de termoelétricas (ANA, 2015, p. 28)

Afirma Lima (2012), que realizou um estudo e demonstrou que nas paisagens fragmentadas além da perda da biodiversidade, ocorre também diminuição dos biomas, quebras dos fluxos ecológicos, mudanças na mortalidade e natalidade de espécies, alteração na polinização, especiação, competição, predação, mutualismo, perda da variedade genética e por fim, a extinção das espécies.

No que se refere à fauna, a fragmentação ainda favorece espécies generalistas que se adaptam bem aos diversos tipos de ambiente assim como defendem Melo et al, em 2010, fator este que aceleram os processos acima listados, acentuando o desequilíbrio de forma considerável.

É mensurável, sobre a reprodução de exemplares faunísticos os impactos em separação de fragmentos florestais relacionados a escassez de fluxo gênico, onde os processos genéticos fundamentais naturais ocorrentes nas populações são alterados como a deriva genética. As populações ficam expostas a entrecruzamentos com combinações de uma pequena amostra de conjunto genético original podendo à longo prazo tornar a população inviável (OLIVEIRA, 2007). Os polinizadores, importantes trabalhadores gratuitos da agricultura comercial também sofrem com a perda de habitat e alteração das dinâmicas de populações.

Ainda há a função social que o bioma desempenha extraordinariamente. Grande parte das cidades de abrangência da mata atlântica somente possui água a um custo baixo devido aos remanescentes florestais, e este motivo por si só já deveria alarmar a gravidade do impacto. A energia brasileira, proveniente de hidroelétricas, é em maioria gerada, principalmente pelas águas da Mata Atlântica.

De 10 anos para cá, conforme destacam Cabral e Bustamante (2014) as pesquisas, o conhecimento compilado sobre a biodiversidade da Mata Atlântica aumentou consideravelmente á partir de parcerias, somando esforços entre universidades, ONGs e centros de pesquisas em coleta, amostragens com resultados alarmantes. Novas descobertas de artrópodes e exemplares vegetativos de novas espécies são catalogadas e disponibilizadas para novas pesquisas.

Ponto este que deveria ser positivo, uma vez que com maior disponibilidade de informações é possível avaliar de maneira mais ampla e detalhada as situações emergentes de conservação das espécies da Mata Atlântica, porém, considerando o avassalador desmatamento e atual situação dos remanescentes versos as novidades de exemplares encontrados não é difícil arriscar a probabilidade de extinções de exemplares e novas espécies que nunca nem se quer antes foi avistada e notada seu potencial e importância no ciclo natural da vida.

Embora os efeitos da degradação e da redução de ambientes naturais sejam de natureza variada e atinjam diferencialmente os seus componentes (genes, espécies, ecossistemas e processos ecológicos), a sua mensuração tem se provado extremamente difícil e complexa. As mensurações referentes a impactos a biodiversidade considera, até o momento as taxas e previsões e indicador de impactos a biodiversidade como os índices de extinção de espécies somente e que não representa, diante de fitofisionomias e características tão distintas e grau de endemismos nos fragmentos a sua totalidade e nem de longe exatidão e impactos. As implicações da fragmentação florestal sobre a biodiversidade da Mata Atlântica ainda necessitam de melhor entendimento (Pinto et al, 2006 p 112)

Maior esclarecimento sobre a distribuição das espécies e suas dinâmicas de deslocamento permite também traçar estratégias mitigatórias e políticas públicas reguladoras, delimitar com mais precisão as áreas de necessidade assistencial urgente de manejo para recuperação florestal.

Considerando os dados de 2019 do SOS Mata Atlântica, sobre desmatamento da floresta no período de 2013-2014, indicam uma tendência de queda, com metade da taxa anual observada entre 2005 e 2008. Divulga ainda que nos últimos dez anos, o monitoramento da cobertura de vegetação nativa intensificou-se completando em 2015, 30 anos de monitoramento continuo dos remanescentes florestais em parceria com o INPE.

Mata Atlântica- porção

A urgência em consciência ecológica, notada por Viana (1998) diz que é de políticas públicas, ampliação de pesquisas multidisciplinares e estratégias mais adequadas de manejar a paisagem em remanescentes florestais a fim de conservar a biodiversidade sem ignorar a passagem humana pelas mesmas, moldando-a e interferindo nas paisagens e na sua própria subsistência. Conhecer a história de exploração e formação do que se vê hoje é importante para traçar metas de sucesso e sustentabilidade para o futuro.


Liste aqui, suas percepções, características ou recordações em uma palavra sobre a Mata Atlântica


Slide de projeto de pesquisa


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