Raia Ticonha - Gavião do Mar

Rhinoptera bonasus é um animal aquático peculiar, incrível e charmoso. A Ticonha está classificada como SE na tabela de peixes marinhos ameaçados no Estado de São Paulo.

Uma grande quantidade de elasmobrânquios está incluída na lista de ameaçados e muitos em grave situação.

É um elasmobrânquio assim como os tubarões e representam um grupo de animais formados pelas diversas espécies de tubarões, raias e quimeras, sendo que os dois primeiros podem ser encontrados em ambientes marinhos e de água doce e o último exclusivamente nos marinhos (HOLT et al., 2013)

A Raia-ticonha é um elasmobrânquio pertencente a família Rhinopteridae. São aplacentários vivíparos, com ocorrência mundial em águas tropicais e quentes, mares temperados e estuários (MCEACHRAN e FECHHELM 1998).

É comum esta espécie como outros Elasmobrânquios permanecerem expostos em aquários destinados tanto à visitação pública quando para estudos de observação, hábitos e comportamentos. Em educação estes animais compõem uma importante ferramenta de desconstrução de hábitos de ferocidade, negligência e ataque em acidentes comumente divulgados pela mídia induzindo fama de vilão.

É evidente que bicho solto é muito mais feliz mas o ser humano infelizmente só respeita o que conhece e olhe lá.

Atenção: Não consuma cação!! Cação é apenas o nome genérico e comercial para peixes de diferentes espécies de elasmobrânquios com grande consumo ainda que muitas das exemplares, de subclasse dos peixes cartilaginosos, à qual pertencem os tubarões e raias estejam em situação de risco de extinção sem que a maioria das pessoas sequer saiba de qual animal se trata. Não vem na embalagem de cortes de cação a definição de qual peixinho se trata portanto, o mais seguro é nao comprar, não consumir

HOLT, R.E.; FOGGO, A.; NEAT, F.C.; HOWELL, K.L. 2013 Distribution patterns and sexual segregation in chimaeras: implications for conservation and management. ICES Journal of Marine Science, 70(6): 1198–1205.

MCEACHRAN, J.D. e FECHHELM, J.D. 1998 Fishes of the Gulf of Mexico, Myxiniformes to Gasterosteiformes. University of Texas Press: Austin. 112p